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Janeiro / Abril de 2001
Revista in.Formação, página 3.

Foi em 1977, mais precisamente a 12 de Maio, que José Dias iniciou a sua vida profissional, na Crisal de Alcobaça, hoje Atlantis. A sua carreira naquela empresa, foi fruto de 22 anos entregues à arte da lapidação e escultura do cristal, na qual é considerado um mestre.

A evolução da sua vida profissional é resultado de um talento único, que lhe permitiu alcançar os mais variados prémios, tanto a nível nacional como internacional.

No início da sua carreira, José Dias trabalhou no armazém de escolha e embalagem, onde desempenhou o papel de servente durante dois anos e em 1979 transitou para a lapidação convencional, como praticante, onde pôde aplicar o seu talento na arte que se tornou a sua opção de vida - a escultura do cristal. Em 1983, José Dias foi promovido a lapidário B e, três anos mais tarde, a lapidário A. função equivalente a oficial, onde permaneceu até 1994. Desde a construção, em miniaturas de cristal, de todas as máquinas que constituem uma empresa, até aos prémios "Volante de Cristal" e "Carro do Ano", José Dias produziu um variado número de obras de arte, todas de reconhecido mérito e de beleza inigualável.

Foi durante 1992/93 que o artista teve a oportunidade de demonstrar, pela primeira vez, a sua arte no estrangeiro, nomeadamente no Japão, Espanha e Inglaterra. Em 1994, é promovido a Encarregado B, na secção de escultura, onde permaneceu durante dois anos. Acabou por, abandonar esta função para chegar ao ponto mais alto da sua carreira Encarregado A, denominação técnica para Chefe de Secção. […]

Ao reflectir sobre todas as peças que já executou, José Dias consegue distinguir três que funcionaram como rampa de lançamento para a sua carreira a maqueta da fábrica Atlantis, que executou enquanto lapidário e que lhe abriu as portas para a escultura; o carro de cristal, que considera ter sido um grande desafio superado na sua carreira; e a espada em cristal oferecida ao Imperador do Japão, pelo Dr. Mário Soares, então Presidente da República.

Para o escultor o cristal português é superior ao estrangeiro pela sua pureza e transparência. "O cristal português é mais brilhante", afirma José Dias.

[…] Quem olha para uma peça esculpida não consegue compreender o trabalho que envolve e, por isso, o sentimento apreendido fica sempre muito aquém do que é transmitido em cada obra de arte. […]

José Dias dá vida a cada bloco de cristal. Transforma um nada num todo, com perícia, arte e knowhow de quem cultiva um dom e realiza um sonho!


Exposições

Feira Internacional do Vidro
Parque de Exposições da Marinha Grande, Setembro de 2002.


ExpoOeste
Caldas da Rainha, Maio e Setembro de 2003.


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